terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Assim caminhei


  

 
Cansado me recolhi
No duro ninho de águia
E ai, eu então vi
A antiga luz sábia.
 
Que iluminava o caminho
Das entranhas do coração
Onde o quebrado sino
Anunciava a chegada do tufão.
 
Pelo vento fui levado
À procura de um sentido
Mas o céu carregado
Deixou-me mais perdido.
 
Encontrei-me preso
Numa teia de aranha
Sem esperar sair ileso
Nas linhas deste poema.
 
E assim caminhei
Sem sair do lugar
Onde nunca fui rei
Por tanto a amar…
 
 
 
José Coimbra
 

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