segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Se a felicidade tem um nome


 

Se a felicidade tem um nome
Então seria o teu…
És a mulher com M enorme
À qual quero dar o céu.
 
Mas o céu seria pouco
Para tão doce donzela
Pois meu coração está rouco
De tanto dizer o quanto és bela.
 
És flor que perfuma minha vida,
És luz que ilumina minha escuridão,
És bússola da minha mente perdida
E és quem tem a chave do meu coração.
 
Nos teus braços encontro calor
Para enfrentar os dias frios de tempestade.
Por isso escrevi este poema só para ti, meu amor
Pois te amo muito de verdade…
 
 
 
José Coimbra

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Assim caminhei


  

 
Cansado me recolhi
No duro ninho de águia
E ai, eu então vi
A antiga luz sábia.
 
Que iluminava o caminho
Das entranhas do coração
Onde o quebrado sino
Anunciava a chegada do tufão.
 
Pelo vento fui levado
À procura de um sentido
Mas o céu carregado
Deixou-me mais perdido.
 
Encontrei-me preso
Numa teia de aranha
Sem esperar sair ileso
Nas linhas deste poema.
 
E assim caminhei
Sem sair do lugar
Onde nunca fui rei
Por tanto a amar…
 
 
 
José Coimbra
 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Canta e dança

 
 
No céu, o caminho de prata,
Através dos sonhos, nos conduz
Na noite fria e gaiata
Que com sua beleza, nos seduz.
 
Descalços sobre o penedo liso,
Pelo tempo desgastado,
Pego tuas mãos com um sorriso
Com meu jeito desastrado…
 
À nossa volta, não há plateia
Então salta, canta e dança
Sob o olhar da lua cheia
E o seu brilho de esperança.
 
Como uma celebração pagã
Dançamos de mãos dadas
Como não houvesse amanhã
Neste nosso conto de fadas.
 
 
 
José Coimbra