Desarmado

 

 
 
Dilema
Sobre o tema
Deste poema
Que escrevo
Para ela…
A pouco me atrevo
Pois ela é bela
E nem sei se devo
Descrever o sorriso dela,
Tão quente,
Tão elegante,
E tão brilhante.
Por ele fico desarmado
E fico calado
Por estar tão apaixonado…
 
 
 
José Coimbra

Deixa a tristeza para depois

 
 
Deixa a tristeza para depois,
Se tiveres medo, agarra-te a mim
Que assim cairemos os dois
Nesse poço de dor sem fim.
 
Se o caminho não tiver saída
Eu te acompanharei nesses teus passos
Pois não há nada pior na vida
Do que ter a alma em mil pedaços.
 
A cada lágrima que deixares cair
Eu a limparei sem nada perguntar,
Porque não vale a pena insistir
Naquilo que não se quer lembrar…
 
 
 
José Coimbra 

Para uma amiga...

 

 
 
As dificuldades são o ponto de partida
Para destruir a tristeza e a má sorte
E verás que a chama da vida
Brilhará ainda mais forte.
 
O medo é uma defesa natural
Para o enfrentar é preciso coragem
Para criar os alicerces de pedra e cal
E assim, prosseguir a tua longa viagem.
 
Mas com palavras não podes combater
Elas não te colocaram fora de perigo,
Mas uma coisa tens que entender
Que podes contar com este teu amigo…
 
 
 
José Coimbra

P.s.: Estás a passar por um momento muito difícil, tu irás ultrapassar tudo isso, pois és uma mulher forte...

O meu precioso caderno não será lido nos próximos tempos, sei que gostas de ler todos os meus poemas, mas irá ser impossível, irei tentar escrever poemas mais leves de esperança e de amor (sei que os gostas de ler) para que os possas ler...

Amiga, mesmo com tudo que estás a passar, mostraste preocupação comigo, mas já te disse que não sou fraco...

Não sei se irás ler esta mensagem, porque tu lês os meus poemas antes de toda a gente no papel e muitos (centenas) que nunca publiquei. E, já te dei este poema, já a algum tempo.

Força...

Porque sim

 

Coração que chora

 
 
O meu coração indeciso
Continua inconformado,
Porque pelo seu sorriso
Continua apaixonado.
 
A sua falta, ele sente
Porque o amor é assim
Não basta seguir em frente
Sem parte de mim.
 
Nas noites de insónia
Pelo seu sorriso implora
E até ao começo do dia
De saudade ele chora…
 
 
 
José Coimbra